4 técnicas eficazes para estimar tempo de trabalho dentro de um projeto

Escrito por Roberto Gil Espinha

26 Mar 2015

4 min de leitura

Uma das maiores dificuldades encontradas pelas empresas – principalmente as que incluem o desenvolvimento de projetos na sua rotina operacional e tática – é a definição dos tempos da atividade. É bem verdade que a maioria das organizações trabalham apenas com estimativas para aumentar o grau de previsibilidade, mas é preciso assegurar o máximo de precisão nos resultados apurados. Isso porque esse tipo de prática ajuda a garantir a eficiência do negócio e o atendimento das demandas.

Embora seja uma tarefa difícil, atualmente os gestores podem contar com uma série de ferramentas e técnicas para estimar tempo em projetos, tornando-o mais dinâmico e acertado. Muitas vezes, a utilização desses artifícios permite que a empresa se mantenha competitiva no mercado, por isso, precisam ser implementados na rotina da gestão.

No post de hoje vamos mostrar as 4 principais técnicas para estimar o tempo de trabalho dentro de um projeto. Confira logo a seguir!

Estimativas análogas: da experiência a prática

Técnica bastante utilizada na gestão de projetos, as estimativas análogas se baseiam nas experiências anteriores da empresa ou do próprio mercado em que a organização está inserida.

Basicamente, esse tipo de estimativa procura levantar alguns parâmetros essenciais de projetos antigos, como a duração, a complexidade, o peso e o orçamento, para então aplicá-los analogamente em projetos futuros que possuam características similares.

Esse tipo de técnica permite uma economia muito grande – de tempo e recursos – no desenvolvimento da gestão de processos, embora seja menos precisa.

Estimativa de três pontos: trabalhando com cenários

Esse tipo de estimativa é aperfeiçoado quando se consideram as incertezas das estimativas e risco. O conceito teve origem com a PERT (Técnica de Revisão e Avaliação de Programa) que usa três cenários para definir uma faixa aproximada para a duração de cada atividade.

Esses cenários são o “mais provável”; “otimista”; e, por fim, o “pessimista”. Claro que, com a técnica, é possível definir quais dos cenários é mais possível de acontecer, embora ainda haja um certo grau de incerteza.

Estimativa paramétrica: mais dados, mais precisão

A estimativa paramétrica é uma técnica que consiste em uma relação entre o uso da estatística e os dados históricos, calculando a estimativa de parâmetros. Uma das fórmulas básicas desse tipo de análise é a multiplicação da quantidade de trabalho pelas horas de mão de obra por cada unidade de trabalho, ou seja, uma relação entre a quantidade de colaboradores disponíveis e a duração da atividade.

Quantos mais dados a empresa tiver disponível a respeito dessas duas variáveis, mais precisos serão os resultados apurados.

Opinião especializada: a experiência do gestor

Por fim, embora não se trate exatamente de uma técnica, a organização pode (e deve) se empenhar a aplicar os detalhes técnicos e de gestão percebidos pelo gerente do projeto e sua equipe de gerenciamento, principalmente quando esses profissionais já possuem um treinamento técnico e especializado a respeito do tipo de projeto que será desenvolvido.

Esses profissionais podem identificar demandas ou dificuldades que não necessariamente serão apontadas por outras técnicas, o que permite uma redução ainda maior do grau de incerteza das estimativas.

Você já usa essas técnicas para desenvolver os projetos da sua empresa? Quais foram os resultados? Deixe seu comentário! Não se esqueça de assinar a nossa newsletter para acompanhar todas as nossas dicas!

Roberto Gil Espinha
Com mais de 20 anos de experiência em projetos com especial ênfase em Finanças e TI, vários destes como executivo da Datasul, atual Totvs. Atualmente é sócio Diretor da Euax, e lidera a equipe que desenvolve e comercializa o Artia, uma ferramenta inovadora voltada para a Gestão de Projetos. Também atua como consultor em empresas na estruturação de seus processos e metodologias de gestão de projetos, infra de TI e na adoção de boas práticas de engenharia de software. Bacharel em Administração de Empresas, com especializaçõe em Gestão Empresarial pela FGV-RJ e em Engenharia de Software pela PUC-PR. Certificado PMP e PMI-ACP pelo PMI, ITIL Foundation pelo EXIM e CSM, CSP pela Scrum Alliance.
Comentários (2)
  • Bom dia! Conheco ferramenta perfeita para estimar o tempo do trabalho. Sempre utilizo kanban no trabalho e sei quanto tempo preciso para cada tarefa e tambem quanto tempo perco na minha vida profssional. Com Kanban sinto me mais disciplinada 🙂

  • Muito obrigada pelo artigo. Muito profissional! Faco projetos sociais mas para organizar tudo e ter o foco preciso artigos assim. Pensei sobre as ferramentas digitais tambem – para organizar todas tarefas e equipa de projeto.Ouvi boas coisas despre kanbantool.com/pt e talvez no futuro queria tentar com isso.

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