Liderança feminina: artia tem 80% dos cargos de gerência ocupados por mulheres

Liderança feminina: artia tem 80% dos cargos de gerência ocupados por mulheres

Escrito por Julia Baldissera

27 mar 2024

6 min de leitura

Em um contexto em que a desigualdade de gênero ainda é predominante, o artia surge como uma inspiração ao ter 80% dos cargos de gerência ocupados por mulheres. Esse fato não apenas evidencia o compromisso da empresa com a diversidade, mas destaca atitudes que as organizações em geral podem tomar para aumentar a participação da liderança feminina.

Essa representatividade torna-se ainda mais importante neste mês, pois março é o período que simboliza as conquistas dos grupos femininos e traz mais visibilidade para suas lutas.

Comemorado oficialmente no dia 8 de março, o dia das mulheres carrega uma longa história de resistência e reivindicação por um mundo mais justo e igualitário. A data faz homenagem às operárias russas que fizeram greves em 1917 contra o regime czarista, reivindicando pão e paz. Assim, este é um período para incentivar o debate e a conscientização sobre a importância da equidade entre homens e mulheres em todos os âmbitos.

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Mulheres no mercado de trabalho: um desafio eminente

Durante muito tempo a estrutura social foi marcada pela divisão de papéis de gênero. A educação e o trabalho eram funções exclusivas dos homens enquanto os afazeres domésticos ficavam sob responsabilidade das mulheres.

Apesar dessa lógica ter sido alterada e as mulheres terem conquistado espaço no mercado formal de trabalho, segundo a Oxfam, elas ainda são responsáveis por três quartos de todo o trabalho não remunerado. Ou seja, a participação feminina no ambiente corporativo exige um acúmulo de funções e torna as jornadas delas mais exaustivas.

Além disso, a cultura organizacional de muitas empresas ainda é permeada por preconceitos e estereótipos de gênero frutos dessa lógica de papéis. Dessa forma, é comum que elas enfrentem discriminação na hora da contratação, remuneração desigual, desvalorização do trabalho e falta de promoção.

Nesse contexto, é de extrema importância implementar estratégias organizacionais dedicadas à valorização feminina e à contribuição para um mundo mais igualitário.

Modelo de trabalho remoto como estratégia de RH para atração das mulheres

O modelo de trabalho remoto tornou-se uma das estratégias mais eficientes do departamento de Recursos Humanos para atrair e reter talentos, especialmente profissionais femininas.

“40% das mulheres indicaram a falta de flexibilidade como um fator decisivo para deixarem seus empregos.”

 Empowering Women in the Hybrid Workplace Report (2023)

De acordo com Karine Hostim, gerente de RH, a flexibilidade permite às mulheres gerenciar suas obrigações profissionais, familiares, domésticas e pessoais de modo conjunto. Isso permite a elas conciliar as diversas atividades ao longo do dia e atender a todas as suas responsabilidades.

Essa abordagem, além de aumentar a participação feminina no mercado de trabalho, também contribui para uma cultura organizacional mais inclusiva. Ao compreender a realidade da mulher contemporânea e suas múltiplas funções sociais, as empresas fornecem mais oportunidades para elas. Sandra Sansone Vidotto, Gerente de Marketing do artia e mãe de uma menina de 12 anos, relata:

“A maternidade impõe desafios, mas o trabalho remoto oferece flexibilidade e equilíbrio. Desde que migrei para o modelo remoto, conduzi times de alta performance e alcancei várias conquistas profissionais, tudo isso enquanto permaneço mais próxima da minha filha.”

Sandra Sansone Vidotto

Cultura inclusiva:  liderança feminina como um forte impulsionador para equidade

Segundo a PWC Brasil, o nível de instrução das mulheres supera em mais de 8% o dos homens. Ou seja, elas têm competências técnicas e conhecimento suficiente para assumir cargos mais elevados, precisando de oportunidades que as permitam acender. Assim, as empresas têm o poder de aumentar a presença feminina no local de trabalho ao implementar políticas de remuneração justa, autonomia, liderança inclusiva e estratégias de diversidade baseada em dados.

Trazendo o artia novamente como exemplo, por ter 80% dos cargos de gestão ocupados por mulheres, essas profissionais se sentem valorizadas e sabem que seus esforços serão reconhecidos. Isso traz mais força de vontade para alcançar papéis de destaque e liderar times de alta performance. Karina Iocca, gerente de vendas, diz:

“Vejo que, como líder, consigo apoiar e incentivar as mulheres a serem audaciosas, a buscarem seus sonhos e a entenderem que elas são essenciais e únicas no que fazem. Liderar pelo exemplo é a maior influência que nós, mulheres, podemos dar.”

Karina Iocca

Dessa forma, ao ocupar posições de liderança, essas mulheres se tornam modelo para outras, mostrando que, mesmo em um contexto histórico desfavorável, é possível conquistar o sucesso. Além disso, elas têm um papel fundamental de empoderamento, pois conseguem incentivar o estudo, mentorar e direcionar muitas outras mulheres a alcançarem cargos de liderança.

Fernanda Salerno, gerente de Sucesso do Cliente do artia, apresenta que o caminho para a equidade no mercado de trabalho ainda é longo. Mas, ter grandes times liderados por mulheres já é motivo para muito orgulho. Uma empresa que valoriza o trabalho e ouve os colaboradores de forma igualitária permite as profissionais contribuírem para a melhoria da empresa em conjunto com o desenvolvimento pessoal e profissional.

Conclusão: ações estratégicas das empresas podem promover a igualdade de gênero  

Ao adotar políticas como o trabalho remoto, oferecer horários flexíveis e criar programas de desenvolvimento específicos para mulheres, as organizações demonstram seu compromisso com a equidade e o empoderamento feminino. Além de atraírem talentos, essas práticas também retêm e motivam as colaboradoras existentes, impulsionando a produtividade e a satisfação no trabalho.

Dessa forma, as empresas que se comprometem com a promoção da igualdade de gênero não apenas contribuem para um ambiente de trabalho mais justo e inclusivo, mas também colhem os frutos de uma força de trabalho mais diversificada e inovadora.

Sobre o artia

O artia é um software de gestão de projetos, tarefas e equipes. Fundada em 2009, a empresa se destaca por sua cultura organizacional inovadora, sempre em busca de soluções mais completas para seus clientes através da valorização e do desenvolvimento profissional de seus colaboradores.

A conquista do artia em ter 80% dos cargos de gerência ocupados por mulheres é um marco inspirador para as mulheres, pois incentivar um futuro mais justo e equitativo no mercado de trabalho.

Julia Baldissera
Redatora e especialista em comunicação do artia. Graduanda em Comunicação Organizacional pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) e Letras pela Universidade Cesumar.