Gerenciamento de equipe: 7 dicas para evitar a ociosidade de colaboradores

Escrito por Roberto Gil Espinha

26 out 2018

5 min de leitura

Segundo o Portal G1, a ociosidade de colaboradores diminuiu em 2018, mas ainda traz dados muito preocupantes. Em julho de 2018, apenas no ramo industrial, as empresas só utilizaram 68% da sua capacidade instalada. A ociosidade é um dos piores inimigos do gerenciamento de equipe, por isso é tão importante encontrar um balanço entre não deixar os colaboradores sobrecarregados, nem ociosos.

Ociosidade de colaboradores: conceito e riscos

De acordo com o dicionário, ociosidade é a condição de inatividade, ou seja, é quando os trabalhadores ficam sem trabalho, não produzindo ou contribuindo com a empresa de alguma forma.

A ociosidade causa perda de dinheiro, afinal, você está pagando por um potencial que não está sendo executado.

Além disso, também pode desmotivar os colaboradores e gerar problemas, como: turnover de profissionais, equipe desunida e instável, entre muitos outros.

Você certamente não quer esse cenário na sua empresa, certo?

Para te ajudar a driblar a ociosidade da sua equipe e aumentar a produção e lucro do seu negócio, preparamos nem uma ou duas, mas sete dicas para fazer um bom gerenciamento de equipe e evitar a ociosidade dos colaboradores.

Acompanhe e boa leitura!

7 dicas para fazer um bom gerenciamento de equipe e evitar a ociosidade dos colaboradores

1)   Alinhar a comunicação

A falta de comunicação é uma velha inimiga do gerenciamento de equipes.

Esse problema persiste mesmo com o avanço da tecnologia e a possibilidade de utilizar recursos para que membros da mesma equipe se comuniquem, independentemente do horário ou local em que estiverem.

Esse é um fato muito preocupante, pois o engajamento dos funcionários depende da comunicação.

Além disso, o desalinhamento da comunicação também gera desentendimento sobre o trabalho que precisa ser realizado, e o colaborador acaba não tendo uma clareza sobre prioridades e entregas que devem ser feitas.

Para driblar esse problema é preciso sempre manter um canal de conversa aberta com todos e adotar uma única plataforma em que colaboradores e gestores trocarão informações. Portanto: seja claro e não fragmente a comunicação em vários canais diferentes!

2)   Ser um líder inspirador

Grande parte das causas da ociosidade de colaboradores pode vir de uma má gestão.

Essa má gestão ocasiona a falta de um objetivo claro por parte dos colaboradores, que não sabem exatamente o que fazer e como fazer. Por isso, além de seguir todas as dicas desse post, é importante que o exemplo de colaborador engajado e comprometido comece por você!

Seja o tipo líder que você gostaria de ter. Inspire melhorias, proatividade e gerencie tarefas de um modo inteligente. Crie condições para que seus colaboradores desempenhem um bom trabalho.

Para isso, acreditamos que um bom líder deva ter três características importantes: foco, planejamento e capacidade de dividir as tarefas de forma coerente entre a equipe.

3)   Ter clareza dos objetivos da empresa

Você sabe qual é a visão da sua empresa? Onde ela quer estar daqui 5 anos, por exemplo?

Todos os esforços de uma empresa devem ser direcionados para que ela atinja sua visão, por isso é essencial ter conhecimento desse conceito (bem como da missão e valores) para transmitir aos seus colaboradores.

Um trabalho sem uma clara visão de futuro dificilmente será entendido como um trabalho relevante e importante para a organização, gerando um sentimento coletivo de desorientação.

4)   Gerenciar as tarefas

Gerenciar tarefas é muito importante para evitar ociosidade, e não depende apenas de você: seu colaborador também precisa ser capaz de fazer.

Ao receber uma lista de tarefas semanais, por exemplo, ele deve organizá-las de modo que as tarefas primárias sejam executadas primeiro, para que não sirvam como impedimento para realização de outras.

Por exemplo: o colaborador tem uma tarefa para entregar uma nova página de soluções do site da empresa. Então ele deve primeiro mapear essas soluções para depois desenvolver a página, caso contrário ele vai começar, mas em algum momento terá que parar, pois simplesmente não desenvolveu as tarefas necessárias.

Por isso, quando falamos em gestão de tarefas, há três palavras muito importantes:

  • Delegar: conferir uma tarefa a outra pessoa, no caso de outro colaborador ter mais tempo ou competência para fazê-la.
  • Priorizar: realizar as tarefas mais importantes primeiro.
  • Controlar: acompanhar o desempenho e as entregas das tarefas.

5)   Capacitar a equipe

Organizar treinamentos e capacitação para a sua equipe pode trazer vários benefícios, e um deles é a diminuição da ociosidade.

Com práticas de treinamento disponíveis, o colaborador pode utilizar o tempo em que estiver com menos volume de trabalho para estudar e aprimorar seu trabalho. Assim ele também desenvolverá mais a capacidade de tomada de decisões e contribuirá cada vez mais com a organização.

6)   Estimular a proatividade

Proatividade é uma virtude muito procurada entre os colaboradores, e não poderia deixar de ser: um profissional com proatividade é capaz de buscar novas tarefas e atividades se o seu tempo estiver ocioso.

Ter proatividade também auxilia na construção de um bom clima organizacional porque um colaborador proativo pode auxiliar nas atividades de outros colaboradores, se mostrando capaz de tomar posições antes mesmo dos problemas surgirem.

7)   Fazer reuniões

Reuniões são um mal necessário.

Mas não se preocupe, não estamos falando de longas reuniões diárias.

Apenas uma reunião semanal para alinhar tarefas, entregas e metas já é suficiente para te ajudar a implementar muitas das dicas que citamos acima, como: comunicação, clareza dos objetivo e gestão de tarefas.

Esse também é um momento importante para ouvir seus colaboradores, entender como eles se sentem em relação ao seu trabalho e registrar possíveis reclamações.

Roberto Gil Espinha
Com mais de 20 anos de experiência em projetos com especial ênfase em Finanças e TI, vários destes como executivo da Datasul, atual Totvs. Atualmente é sócio Diretor da Euax, e lidera a equipe que desenvolve e comercializa o Artia, uma ferramenta inovadora voltada para a Gestão de Projetos. Também atua como consultor em empresas na estruturação de seus processos e metodologias de gestão de projetos, infra de TI e na adoção de boas práticas de engenharia de software. Bacharel em Administração de Empresas, com especializaçõe em Gestão Empresarial pela FGV-RJ e em Engenharia de Software pela PUC-PR. Certificado PMP e PMI-ACP pelo PMI, ITIL Foundation pelo EXIM e CSM, CSP pela Scrum Alliance.
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