CHA de equipe de projetos: saiba como alcançar o sucesso

Escrito por Roberto Gil Espinha

05 dez 2017

6 min de leitura

CHA de equipe de projetos

Por muito tempo, a competência de qualquer profissional foi associada ao quanto de um determinado tema ele conhecia. Se você tivesse um diploma e pudesse recitar todos os termos técnicos do seu trabalho, você era competente. Porém, isso mudou um pouco quando o mercado começou a priorizar a praticidade em vez de diplomas. Um dos resultados dessa mudança é o crescimento do CHA de equipe de projetos.

E o que seria esse “CHA”? A princípio, trata-se de uma sigla para “conhecimentos”, “habilidades” e “atitudes”. Mas, para além disso, o CHA é um conjunto de ações que você pode tomar para que sua equipe de projetos se torne mais produtiva e eficiente. Primeiro, vamos entender o que cada termo significa:

  • conhecimento: trata-se de quanto o profissional entende do assunto em questão, tanto em educação formal quanto em experiência;
  • habilidades: é a capacidade que uma pessoa tem de colocar seus conhecimentos em prática, buscando soluções criativas e interagindo com outras áreas;
  • atitude: refere-se à postura que o indivíduo toma no seu dia a dia, como seu nível de proatividade e engajamento nas tarefas.

A ideia, ao aplicar o CHA de equipe de projetos, é exercitar cada um desses pontos, aplicando essa técnica para melhorar o seu desempenho total. Para ajudá-lo um pouco com essa tarefa, trouxemos, aqui, 6 aplicações desse modelo que você pode adotar. Confira!

Redefinindo o modelo de competência

O primeiro e mais importante objetivo do modelo CHA é reinventar aquilo que entendemos como “competente”. Como já mencionamos, o mercado consumidor não tem tanta preocupação com o aprendizado formal, mas com a qualidade do produto ou do serviço entregue.

Naturalmente, essa demanda é transmitida ao mercado de trabalho, que se reinventa para melhorar o próprio desempenho. Seguindo esse modelo, você pode atingir esse objetivo.

Os tipos de competências exigidas variam de acordo com o cargo, a carreira e o contexto no qual está a equipe. Com a ajuda do CHA de equipe de projetos, você pode definir melhor quais pontos são mais relevantes para seu negócio. Com o tempo, essas definições se tornarão mais refinadas, ajudando-o a entender quais capacidades mais contribuem para o desempenho do seu time.

Equilibrando soft skills e hard skills

Como dissemos no começo, há outros fatores, além da formação, que entram em jogo na hora de determinar a competência de um profissional. Ela, cada vez mais, perde prioridade em comparação a outros elementos, como boa comunicação, engajamento e capacidade de autogestão.

Esse conhecimento formal é chamado de hard skills, que têm aplicações relativamente específicas, enquanto as demais citadas são chamadas de soft skills, sendo relevantes em praticamente todos os contextos.

Claro que, independentemente da valorização crescente das soft skills, as hard skills não se tornaram menos relevantes por si só.

Várias funções exigem um conhecimento profundo sobre um determinado tema, além das habilidades inter e intrapessoais para colocar tudo isso em prática.

Ao identificar esses pontos, você pode equilibrar as soft e hard skills do seu time, garantindo que toda a bagagem acadêmica e profissional seja bem utilizada.

Entendendo a demanda do projeto

Hoje em dia, é menos comum que o trabalho de um profissional seja definido puramente pelo seu horário. Há muito mais ênfase na flexibilidade, nos objetivos a serem alcançados e nos prazos a serem cumpridos. Partindo desse princípio, você pode usar o CHA de equipe de projetos para entender quais são as capacidades exigidas para cumprir essas metas.

Por exemplo, digamos que você esteja preparando seu time para o desenvolvimento de um software. Entre seus conhecimentos, você precisará de bons programadores e designers digitais.

Algumas das principais habilidades serão a autogestão no dia a dia, a boa comunicação e a organização para um projeto complexo. Por fim, como esse produto pode levar vários meses para ser entregue, você precisará de persistência e disciplina entre suas atitudes.

Com essa pequena análise, você já dispõe de um conjunto básico de exigências para todos os profissionais que se unirem ao seu time.

Diferenciando as funções

Além dos componentes gerais do projeto, você também deve considerar como o CHA se aplica a cada cargo individualmente. Afinal, os programadores, designers e gestores trabalham com demandas consideravelmente diferentes e uma única pessoa não poderia simplesmente lidar com todos os aspectos do projeto de uma só vez.

Essa segmentação de funções e capacidades podem facilitar bastante seu trabalho de gestão no médio e longo prazo. Assim, você saberá com quem entrar em contato diante de qualquer dúvida e evita que o profissional errado seja responsabilizado por uma tarefa com a qual não pode lidar.

Integrando um time multidisciplinar

O CHA de equipe de projetos dá muita importância à união de seus três aspectos. Ter conhecimento, habilidade ou atitude e negligenciar os demais nunca se traduz em competência. Porém, vale lembrar que determinadas carreiras e áreas de formação enfatizam mais determinados aspectos do que outros.

Em um time multidisciplinar, você terá que lidar com profissionais que focaram em alguns desses pontos, mas que ainda são deficientes em outros.

Seu trabalho como gestor, aqui, é integrar esse time, fazendo com que troquem suas experiências de vida e aprendam a coordenar melhor seus esforços. Dessa forma, seus conhecimentos, habilidades e atitudes podem ser melhor aplicados para alcançar suas metas.

Mantendo os profissionais motivados

O componente de atitude do CHA depende bastante de suas ações como gestor do projeto. Mesmo um profissional criativo, proativo e disciplinado pode perder sua produtividade se não se sentir motivado a manter um ritmo razoável. E suas ações pesam muito na decisão do profissional de manter esse esforço diário.

Pequenas atitudes, como oferecer recompensas por atingir metas menores e planejar tarefas em conjunto, podem ter um efeito considerável na produtividade da equipe e, consequentemente, no resultado do projeto.

Agora que você conhece o CHA de equipe de projetos, é hora de usá-lo para melhorar o desempenho de seus serviços. Acha que vai precisar de mais ajuda? Que tal contar com um software de gestão bem elaborado? Entre em contato com a Artia e conheça nossa solução em gestão de projetos.

 

Roberto Gil Espinha
Com mais de 20 anos de experiência em projetos com especial ênfase em Finanças e TI, vários destes como executivo da Datasul, atual Totvs. Atualmente é sócio Diretor da Euax, e lidera a equipe que desenvolve e comercializa o Artia, uma ferramenta inovadora voltada para a Gestão de Projetos. Também atua como consultor em empresas na estruturação de seus processos e metodologias de gestão de projetos, infra de TI e na adoção de boas práticas de engenharia de software. Bacharel em Administração de Empresas, com especializaçõe em Gestão Empresarial pela FGV-RJ e em Engenharia de Software pela PUC-PR. Certificado PMP e PMI-ACP pelo PMI, ITIL Foundation pelo EXIM e CSM, CSP pela Scrum Alliance.
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