O que muda com a Inteligência Artificial na Gestão de Projetos?

O que muda com a Inteligência Artificial na Gestão de Projetos?

Escrito por Roberto Gil Espinha

30 Oct 2018

5 min de leitura

A inteligência artificial na gestão de projetos não é mais uma projeção para o futuro, é o presente da tecnologia batendo na porta do gerente de projetos e trazendo mudanças definitivas no modo como os projetos são gerenciados.

Acompanhe nosso texto para entender quais são essas mudanças.

Boa leitura!

O que é Inteligência Artificial?

Inteligência artificial (do inglês artificial intelligence – AI), é a habilidade dos computadores de simularem a capacidade de raciocínio do ser humano.

Desde o lançamento do primeiro computador especula-se sobre a habilidade das máquinas de reproduzir a inteligência humana. No entanto, as pesquisas em inteligência artificial se popularizaram apenas em 1956 (dez anos após o primeiro computador), quando cientistas começaram a testar as habilidades dos computadores em executar atividades complexas de tomada de decisão, para além de atividades simples de processamento de programações que já executavam.

Desde então, os estudos em AI se intensificaram e inclusive já viraram tema de muitas histórias. Em Hollywood, por exemplo, há vários filmes de ficção científica sobre o assunto, como: Ex-Machina, Eu, Robô, A.I. – Inteligência Artificial e muitos outros.

Todos esses filmes tratam a AI como parte do futuro da humanidade, no entanto, não podemos nos referir à Inteligência artificial apenas como o futuro. Ela já está presente no cotidiano do ser humano.

Em 2011, por exemplo, o Watson, computador com inteligência artificial da IBM, venceu o famoso show de TV americano de perguntas e respostas: Jeopardy. A máquina respondia às perguntas em segundos, interpretando inclusive questões com duplo sentido ou com linguagem irônica.

No mundo dos dispositivos móveis, a inteligência virtual não é novidade: em 2011 a Apple lançou a Siri, assistente pessoal para dispositivos com iOS.

Mais recentemente, em 2016, a Google lançou sua própria assistente pessoal virtual, a Google Assistente. Uma inteligência artificial para dispositivos Android que funciona basicamente como uma secretária pessoal: responde dúvidas, agenda eventos, lembra de voos marcados e executa funções do aparelho apenas com um pedido de voz (como ligar a lanterna ou o Bluetooth).

A Inteligência Artificial também está sendo desenvolvida em níveis mais elaborados, a exemplo de:

  • Machine learning: um campo de estudos da inteligência artificial que cria sistemas capazes de pensar sozinhos, através de um processo de condicionamento. Enquanto a atual Inteligência artificial é programada para resolver problemas pontuais, de acordo com o que é programado, o machine learnign é uma máquina programada para aprender de acordo com erros e experiências, desenvolvendo sua Inteligência de modo independente.
  • Deep learning: é um algoritmo, parte do machine learning, desenvolvido para reconhecer padrões, imagens e sons através de uma rede neural semelhante à do ser humano. O deep learning pode, por exemplo, reconhecer imagens e fazer pesquisas através desse reconhecimento (mecanismos semelhantes ao Google Imagens).
  • Processamento de Linguagem Natural: outra subárea da inteligência artificial, o processamento de linguagem natural é um campo de estudos que visa entender como as máquinas compreendem a linguagem do ser humano. O objetivo é fornecer informações para que os computadores entendam cada vez mais a forma com que os humanos se comunicam. Essa área é base para o deep e machine learning.

Mas para além dos filmes hollywoodianos e ferramentas de dispositivos móveis, a inteligência artificial também vai trazer muitas novidades para o mundo da gestão de projetos.

O que muda com a Inteligência Artificial na gestão de projetos?

A inteligência artificial vem modificando o mundo da gestão empresarial, e a gestão de projetos é uma grande área afetada por essas mudanças.

Diminui as chances de erro

A inteligência artificial tem os instrumentos necessários para fazer a detecção de erros em processos da gestão de projetos. Assim ela pode identificar e alertar se o caminho que está sendo tomado vai gerar riscos ao projeto.

Por exemplo: a AI pode observar as reais estimativas de entrega de tarefas do seu projeto e comparar com o cronograma planejado, alertando sobre atrasos e o que pode ser feito para os superar.

Aumenta a qualidade dos resultados

Se a AI é capaz de mapear e identificar os erros antes que eles efetivamente aconteçam, ou pode até mostrar como superá-los, é possível que ela aumente a qualidade do resultado final do projeto, pois quanto menores os erros, maiores as chances de o projeto sair do jeito que ele foi planejado.

Faz a automatização de tarefas simples

A inteligência artificial é capaz de automatizar algumas tarefas simples, como envio de e-mails, notificação sobre atrasos e custos do projeto, e muito mais.

A automatização dessas tarefas pode economizar o tempo que a equipe do projeto teria que gastar com tarefas cotidianas, dando a eles mais possibilidade de pensar em inovações e melhorias para o projeto.

Auxilia na tomada de decisões

A tomada de decisões pode ser facilitada com as sugestões da AI. A inteligência artificial é capaz, através de um grande volume de dados, de auxiliar na tomada de decisões para ajudar o gerente de projetos a entender qual decisão será melhor para a entrega final do empreendimento.

Essa habilidade pode otimizar o tempo gasto com a tomada de decisões, tempo esse muitas vezes grande porque o gerente de projetos precisa balancear todos os possíveis caminhos, mas a AI pode fazer isso por ele automaticamente.

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Roberto Gil Espinha
Com mais de 20 anos de experiência em projetos com especial ênfase em Finanças e TI, vários destes como executivo da Datasul, atual Totvs. Atualmente é sócio Diretor da Euax, e lidera a equipe que desenvolve e comercializa o Artia, uma ferramenta inovadora voltada para a Gestão de Projetos. Também atua como consultor em empresas na estruturação de seus processos e metodologias de gestão de projetos, infra de TI e na adoção de boas práticas de engenharia de software. Bacharel em Administração de Empresas, com especializaçõe em Gestão Empresarial pela FGV-RJ e em Engenharia de Software pela PUC-PR. Certificado PMP e PMI-ACP pelo PMI, ITIL Foundation pelo EXIM e CSM, CSP pela Scrum Alliance.
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